A Saga Dos Capelinos, Entrevista com o autor ALBERT DAHOUI
A Jornada: Você vem de uma família Espírita? Como foi seu início no Espiritismo?
Dahoui: Minha família foi muito interessante em termos religiosos, mas não me deu nenhuma base religiosa. Eu fui educado pelos meus avôs paterno, e mesmo sendo pessoas que acreditavam em Deus, não eram de freqüentar igrejas ou templos. Meu avô Albert foi um pouco de tudo. Como era diplomata, foi budista quando esteve na Índia e na China, foi Espírita de freqüentar mesas espíritas, mas acabou morrendo Protestante. Eu sempre digo brincando que ele morreu protestando, pois achava que ainda tinha mais dez anos de vida: a cigana o enganou, literalmente. Já meu pai tornou-se espírita no Brasil e o é até hoje, sem contudo freqüentar centros, mesmo que já o tenha feito em passado distante.
Eu me tornei espírita em 1969, com vinte e dois anos. Eu nunca recebi nenhum tipo de educação religiosa em casa, portanto a minha primeira influência foi a igreja católica, pois estudei no Colégio Marista de Recife, e lá fui devidamente catequizado (ninguém é perfeito!). Aos dezessete anos, tornei-me ateu, daqueles que podem dizer que não eram à toa. Era fanaticamente materialista, procurando através da ciência as explicações físicas e metafísicas para a vida.
Em 1969, aos vinte e dois anos, comecei a namorar minha primeira esposa e ela era espírita. Da umbanda, mesmo que muitos puristas hão de dizer que Umbanda não é espiritismo do tipo kardecista. Sem maiores polêmicas, ela era espírita, pois lia e conhecia bem Allan Kardec. Após muita insistência de minha parte, acabei sendo levado ao seu centro, quando – pasmem – tive uma manifestação interessantíssima. Um espírito incorporou-se, como se diz no linguajar comum, e me arremessou contra o chão, após um vôo sensacional. Assim que me levantei, já livre da incorporação, meu corpo todo tremia, mesmo que jamais estive tão calmo quanto naquele momento. Pensei comigo: ou enlouqueci ou existe algo nessa coisa toda que preciso descobrir. Alguns dias depois, entrava para o centro de Umbanda. Isso foi em 26 de julho de 1969. Como é que sei? Era festa de Santana.
A Jornada: Qual é o seu envolvimento com o movimento Espírita?
Dahoui: Depende como se vê esse assunto. Na realidade, eu continuo no mesmo centro desde aquela época, com intervalos para viagens, mudanças de cidade e outros contratempos. Sou apenas um médium da casa, sem nenhum posto especial, e aliás nem quero mais do que isso. Portanto, não participo de nenhum movimento espírita tradicional. Aliás, nem sei se existem, pois não estou a par de nenhum deles em específico, a não ser aqueles de caridade que vários centros fazem de acordo com seus calendários.
A Jornada: Possui algum tipo de mediunidade? Como lidou com ela no inicio?
Dahoui: A mediunidade que acabei por desenvolver, lenta e gradativamente, foi a de incorporação. Desde o início, como eu era materialista e tinha entrado para o centro por curiosidade intelectual, eu levei muitos anos para acreditar de fato em tudo que me acontecia. Aliás, até hoje, eu continuo colocando em dúvida tudo que leio, escuto e sinto. Como sou muito racional, analiso tudo com grande cautela e tornei um adepto do não-radicalismo, pois já aconteceu de hoje acreditar em coisas que ontem duvidava, e vice-versa.
A Jornada: Possui Livros publicados?
Dahoui: Tenho nove livros publicados. Trata-se de uma série de sete livros chamado A Saga dos capelinos (a queda dos anjos, a era dos deuses, o primeiro faraó, os patriarcas de Yahveh, Moisés o enviado de Yahveh, Jesus o divino discípulo e Jesus o divino mestre). Todos são romances. Um oitavo livro me foi solicitado pelo editor e é o único não-ficção chamado The Making of A saga dos capelinos, que explica como foram escritos os livros, o raciocínio utilizado etc. O nono livro é Shiva a alvorada da Índia, que é um romance também.
Todos os meus livros são ficção, baseados em pesquisas históricas (desk-research) e na tentativa de explicar os mitos, as lendas, através da história e dos fenômenos espirituais. Para horror de muitos dos meus leitores, que imaginam que sou um veículo da alta espiritualidade, os livros não são psicografados e acho que nem mesmo foram intuídos por nenhum mestre espiritual. Se foi, pelo menos não senti nada de especial. Como sei? Todos os meus livros foram escritos e rescritos pelo menos três vezes. Se fosse algo espiritual, teria vindo bem mais pronto, sem tantos erros que me obrigaram a reescrever tantas vezes. (Saibam que é comum um escritor reescrever várias vezes um livro – Ernest Hemingway reescreveu Adeus às Armas, 36 vezes até chegar ao original.)
A Jornada: Como seus livros foram recebidos pelo meio espírita? Foram bem aceitos?
Dahoui: Meu editor Alexandre Rocha da Editora Lachâtre ficou preocupado com a possível recepção negativa do público espírita. Para tanto, abriu um selo novo chamado HERESIS e lançou meus livros. Mas a receptividade foi boa e público espírita de modo geral recebeu bem. No entanto, o brasileiro não tem o hábito do americano e do europeu de criticar. Quando não gosta, não externa, o que é uma lástima. Prefiro receber uma crítica ferrenha e até mesmo mal educada do que um elogio. Claro que o elogio ‘massageia’ o ego, mas não me aprimora nem como pessoa nem como escritor. Quando eu recebo uma crítica, eu me aperfeiçôo, e isto é fundamental para mim. Portanto, amigos, critiquem tudo. Mandem-me e-mail falando tudo que você quiser (adahoui@yahoo.com.br).
A Jornada: Você está trabalhando em algum livro no momento? Pode nos adiantar algo?
Dahoui: Sou um escritor compulsivo. Atualmente estou reescrevendo A guerra do Ferro. Trata-se de um épico sobre os Orixás. É dividido em dois volumes: Orinxalá e Odudua. Além disso, acabei de traduzir para o inglês o primeiro livro: A queda dos anjos. Só que fiz uma versão ampliada e modificada da edição nacional. Estou, portanto, à procura de editá-lo no exterior. Tenho também um livro que vou reescrever chamado Num piscar de olhos. Tenho um pocket-book pronto para ser lançado chamado Resgate de sangue (tchan-tchan-tchan). Como você pode ver, tenho vários projetos simultâneos. Coisa de louco!
A Jornada: Qual a sua atividade profissional?
Dahoui: Escritor.
A Jornada: Como concilia a parte profissional com o Espiritismo? Há conflitos?
Dahoui: No passado, quando trabalhei para grandes empresas e fui diretor comercial de várias delas, nunca tive problemas de conciliar a parte profissional com o Espiritismo.
A Jornada: Sabemos que ainda há muito preconceito e desinformação a respeito do Espiritismo. Isto já refletiu em sua atividade profissional?
Dahoui: Nunca, mesmo que todos soubessem que eu era Umbandista e Espírita. Todavia, nunca perturbei ninguém no meu trabalho com proselitismo. Eu só perturbo as pessoas fora do trabalho.
A Jornada: Espiritismo é religião?
Dahoui: Sim. Pura e simplesmente sim. Qualquer palavra adicional é supérflua.
A Jornada: Como você vê o crescimento da Doutrina Espírita no Brasil e no Mundo?
Dahoui: Um fracasso! Na França, berço do Espiritismo ninguém conhece Allan Kardec. Incrível, não é mesmo? No resto do mundo, o Espiritismo Kardecista não existe. Nem mesmo os livros que tratam do assunto, conhecem Allan Kardec. No Brasil, ainda se conhece o mestre francês, mas o espiritismo kardecista foi abafado pela Umbanda e pelo Candomblé (Diga-se de passagem, eu sou ‘feito’ no Candomblé, portanto nada contra, mas nada muito a favor também!?) Os centros espíritas kardecista no Brasil estão tão afastados das práticas que Allan Kardec instituiu que são irreconhecíveis (É raro encontrar um centro kardecista que você possa falar com alguma entidade. A maioria nem sequer incorpora entidades; tudo se passa sem o contato direto do público com os espíritos). Por isso que a Umbanda tem crescido tanto, mas a maioria do povo só vai para Umbanda quando está em crise. Caso contrário, a renega e a considera como uma expressão menor, especialmente a elite.
A Jornada: Qual a maior dificuldade que a Doutrina Espírita enfrenta para sua aceitação?
Dahoui: Vamos dividir a resposta em blocos. Inicialmente, o Espiritismo Kardecista é por demais elitista e complexo para as pessoas comuns. Os intelectuais espíritas estão afastados dos problemas do dia-a-dia. Não se envolvem com a política, preferem lidar com problemas que consideram de ordem superior e dificilmente descem ao problema da grande população (falta de emprego, falta de perspectivas, etc.). Pelo seu lado, a Umbanda, que muitos nem sequer consideram Espiritismo, é uma colcha de retalhos de idéias africanas, kardecistas e católicas. É uma mixórdia da qual nem seus participantes conhecem a base filosófica corretamente. O candomblé, então, é muito pior, mesmo que ultimamente tem havido uma melhora no nível dos pais e mães de santo. No entanto, continuam longe de qualquer conceituação única; cada um é o dono da verdade.
O Esoterismo, de várias ramificações entre elas, a Teosofia, o Rosacruz, os cultos de ordem tibetana, hinduístas, Wicca etc., são uma loucura completa. Acreditam em tanta sandice que me dá vontade de escrever um livro cujo título seria: Em matéria de religião, somos todos idiotas, inclusive eu, e teria como subtítulo: meu ouvido não é pinico. É impressionante a quantidade de baboseiras que escuto diariamente de espíritas, esotéricos, ufólogos, etc.
Naturalmente, o leitor deverá estar se perguntando se o autor é um louco ou se ele acha que só ele acha que é dono da verdade. Claro que todo se acha o dono da verdade. Nunca conheci ninguém que me dissesse que acredita em mentiras e que tudo que ele fala são inverdades. Todos nós, seres humanos, achamos que somos os donos da verdade. Por que eu seria o único a não achar que também não seria o dono dela? Por outro lado, eu lhe pergunto se você se questiona duramente, severamente, sobre suas idéias diariamente? Pois eu faço isso cada dia, sem deixar um dia sequer de fora. Diga-me como é que pessoas podem achar que foram golfinhos em Tau Ceti, ou que foram uma luz em Marte que ficou vagando por séculos, ou que é um capelino exilado, até hoje? Como é que alguém pode acreditar que ETs vem de distâncias colossais para dar mensagens tão óbvias, tais como ‘só o amor constrói’? Como é que alguém pode acreditar num Deus de imensa crueldade que se arrepende de sua obra e que resolve destruir sua criação (Ele é ou não Onisciente?)? Ou como pode acreditar que se eu não der um ebó para Exu, ele vai me perseguir até a morte? Vou parar por aqui, pois a lista é imensa.
A Jornada: Nós espíritas somos muito questionados a respeito da Doutrina Espírita e constantemente somos provocados a justificar nossa crença em confronto com a Bíblia. Na sua opinião, devemos entrar nesse tipo de debate para defender a Doutrina Espírita ou não?
Dahoui: Devemos sim, debater e muito. Temos que dizer que a Bíblia foi um livro escrito pelos homens, no ano 440 a.C., devidamente compilado por Ezra, a partir da Grande Assembléia de Notáveis. Temos que mostrar que não há nada de sagrado nesse livro. Na realidade, se você olhar com cuidado, não passa de um livro que denigre a imagem de Deus. (Como é que Deus e o diabo se mancomunam para ‘sacanear’ o pobre de Jó?) Ou se pode dizer que é um livro pornográfico (As duas filhas de Lot embebedam o pai para transar com ele, ou que Onã simplesmente goza no chão para não gerar um filho em sua esposa?). Que diabo de livro é esse? Zarathustra também diz que recebeu o Zend Avesta diretamente de Ahura Mazda (Deus). Quem não acha que sua religião é a mais pura expressão da verdade? Pois se o espírita acha que sua religião também é a VERDADE, então deve defendê-la com unhas e dentes.
A Jornada: O Brasil é um pais onde a grande maioria é Católica ou Evangélica, mas algumas pesquisas indicam que grande parte da população não Espírita acredita em reencarnação. Como podemos interpretar isto?
Dahoui: Todo mundo é ignorante, inclusive eu. Todos somos ignorantes em matéria de filosofia e religião (estou incluído nessa categoria num pedestal, como o mais ignorante e arrogante deles). Uma vez falei com um amigo, extremamente inteligente, culto e católico, que acreditava em reencarnação. Como você pode ser católico e acreditar em reencarnação? Pois ele não sabia que igreja católica não aceita a reencarnação. Igual a ele, há milhões. Acreditam em reencarnação, mas não querem nada com o Espiritismo. Eu? Me meter com espíritos? Incorporara e falar eche, zin fio. Nunca! O evangélico, na sua grande maioria, é de uma ignorância crassa, inclusive os pastores, com raras exceções. Como é que podem julgar o que é reencarnação? Pare e pensem. O assunto é extremamente complexo e é muito fácil ‘se viajar na maionese’. Lembra daquele que foi uma luz em Marte (é um juiz togado), do golfinho de Tau Ceti (professor universitário), o que recebia mensagens de ETs sobre como só o amor constrói (empresário, advogado)? Ora se os mais cultos são capazes de imaginar as coisas mais loucas possíveis, imagine então os ignorantes. Os americanos, esses então, pelos filmes que fazem sobre espírito, o demônio e outras baboseiras, dá até dó. Ou não dá? Solução: milhares de anos, muita educação e discussão, coragem para derrubar mitos e quebrar ídolos de pé de barro. Você tem coragem para isso? Ou prefere ficar comodamente na sua posição de dono da verdade? Escreva, faça criticas, seja agressivo e defenda suas idéias. Bote o pescoço para fora, sua tartaruga!
A Jornada: Segundo Emmanuel a maior caridade que podemos fazer para a Doutrina Espírita é a sua divulgação. O que podemos fazer para contribuir neste sentido?
Dahoui: Certíssimo. Educação, discussão, debates, muita agressividade (no sentido intelectual, nunca físico). Falar a língua do ignorante (simplicidade e objetividade), filmes, etc.
É sonho, pois o espírita (kardecista, umbandista e candomblezeiro (será que é assim que se escreve?)) é antes de mais nada desunido. Cada um por si. Tudo isso que estou dizendo requer muito dinheiro. O leitor irá me dizer por que não escrevo um livro simples para explicar a doutrina espírita. Resposta: ninguém quer editar um livro simples e baratinho. Além do que seria necessário muito mais do que apenas um livro.
A Jornada: Em sua opinião, o fato de Jesus ter usado parábolas para ministrar seus ensinamentos e não ter escrito nada, ajudou ou prejudicou o entendimento do Cristianismo? Se tivesse escrito, conforme fez Kardec com a codificação Espírita, reduziria as multidivisões futuras e melhoraria o entendimento?
Dahoui: Jesus deixou tudo escrito através de seu irmão gêmeo, Judas o Tomé. Ele é que compilou o que o irmão falou e, muitas vezes, eles discutiram vários assuntos. (Vide Atos de Tomé, capítulo 39, Tomé (que quer dizer gêmeo em siríaco) estava pregando quando foi interpelado nos seguintes termos “…Irmão gêmeo do Cristo, apóstolo do Altíssimo e co-iniciador da palavra oculta do Cristo, tu que recebeste seus ensinamento secretos.). No entanto, mesmo que ele tivesse escrito pessoalmente, teria havido, no decorrer dos séculos, interpretações as mais variadas. Platão já dizia que se fosse o governante do Mundo, a sua primeira medida seria dar um único sentido às palavras. Portanto, mesmo que Jesus tivesse escrito, sempre haveria pessoas para dizer que não foi bem ele que escreveu, que mexeram nos seus escritos, etc. Vários livros receberam interpolações posteriores para ficar ao gosto do poder religioso da época. Por que os escritos de Jesus também não sofreriam esta mesma interpolação?
A Jornada: Que obras considera obrigatórias na biblioteca espírita?
Dahoui: Obviamente todas as obras de Allan Kardec e também a série de livros psicografados por André Luiz (Nosso lar etc.) Entretanto, acho que seria fundamental que houvesse uma adaptação de linguagem para nossa era. Por exemplo, André Luiz é por demais Machadiano. Sua leitura se torna cansativa, suas frases são imensas e o leitor menos culto tem dificuldade de ler e de apreender o sentido das coisas. Teria que se solicitar permissão do André Luiz, através de Chico Xavier, para que seus livros pudessem ser reescritos em linguajar contemporâneo e que, no final, houvesse uma sinopse dos principais temas abordados, facilitando a apreensão do leitor. Por que falo de André Luiz e não de outros livros similares? Apenas peguei André Luiz como base, mas por exemplo o Livro dos Espíritos também deveria sofrer os mesmo tipo de trabalho. É fundamental que se possa fazer livros simples, de bolso, a preço de US$ 3,00. Mas para tanto, é preciso se fazer uma boa divulgação etc. Não estou propondo nada fácil. Não há milagres, só há trabalho duro e muito dinheiro! Imagine um grupo de espíritas ricos, que queiram ganhar ainda mais dinheiro (nada de sonhos, pé no chão) e que se proponha a fazer filmes espíritas. Você já pensou que filme fantástico não daria o livro Libertação de André Luiz? Esse é o caminho, creio eu.
A Jornada: Na sua opinião, qual a maior herança que podemos deixar a nossos filhos?
Dahoui: O óbvio: um mundo mais justo.
A Jornada: Considerações finais.
Dahoui: Considerações finais.
Quando me propus a responder a este questionário, pensei em ser simpático e ‘light’, como dizem os moderninhos de plantão. Cheguei a conclusão no meio do processo de que isso de nada adiantaria; seria um desserviço à causa espírita. Ou nós sacudimos o barco (rock the boat) ou continuaremos sendo ‘engolidos’ pelas demais religiões. O leitor poderá dizer que é tudo bobagem, que todo mundo tem direito a crer no que quiser e que nós não iremos mudar o mundo. Essa é a posição cômoda. No entanto, se o mundo não fosse tão ignorante em matéria de religião, não haveria homens-bombas no WTC em 11 de Setembro, não haveria homens-bombas nas ruas de Jerusalém, não haveria tanto preconceito etc. O que podemos fazer? O caminho é a divulgação da filosofia religiosa espírita, só que num caminho mais amplo. Por que ficar apenas com Jesus Cristo? Por que não abordar as coisas num patamar ainda mais alto: o próprio Deus. Vocês que vieram do catolicismo e das igrejas evangélicas parecem ter uma dificuldade enorme em se desvencilhar da imagem de Jesus. Esqueçam um pouco sua figura. Concentrem-se na sua doutrina. Lembrem-se de que quando lhe disseram que ele era bom, ele respondeu que bom era o Pai. Ele quer que amemos o Pai e não que glorifiquemos sua pessoa. Pois é no Pai, DEUS, que devemos nos concentrar. Devemos procurar entende-lO. Jesus é apenas o mensageiro e não é a mensagem. O importante é Deus, pois quanto mais nós O entendemos, mais compreendemos como funciona sua obra, nossa vida, nosso destino, nossos problemas e, principalmente, a solução de nossa existência. Este é o ponto nevrálgico de toda a questão: entender Deus ao máximo dentro de nossas limitações espirituais.
Um abraço a todos.
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